Mairi – BA



Mairi é um dos município pertencente ao Território de identidade Bacia do Jacuipe, município brasileiro do estado da Bahia. Sua população contada em 2010 é de 19.326 habitantes, segundo último censo demográfico. População estimada [2018] 18.753 pessoas.

Prefeito: José Bonifácio Pereira da Silva (PT)
Aniversário: 5 de agosto
Fundação: 5 de agosto de 1897
Gentílico: mairiense

Localização e Geografia:

O município de Mairi está distante de Salvador 284 km, a principal rodovia de acesso é a BR – 407. Faz limites, ao Norte, com Várzea do Poço, Várzea da Roça, ao Leste com Pintadas e Capela do Alto Alegre, ao Sul, com Baixa Grande e, ao Oeste com Mundo Novo.

Potenciais Turísticos:

Visite o Monte da Santa Cruz é um local bastante procurado pelos turistas.

Aspectos sócios-econômicos:

Principais atividades econômicas:

A economia do município de Mairi move-se, principalmente, em torno da atividade agropecuária e da prestação de serviços. O setor agrícola do município continua vinculado às características da agricultura tradicional. Assim, o agricultor familiar dedica-se, em grande parte, à economia de subsistência. A pecuária bovina é mista na produção de carne e leite, sendo o ramo de corte o maior suporte da economia rural, despontando timidamente, a avicultura industrial (frango de corte e ovos). Na indústria de transformação, os principais destaques são os derivados da mandioca, a farinha de guerra ou de mandioca, beiju, goma e puba.

Identidade cultural do município:

Histórico:

A notícia mais remota sobre o território do atual município é a de que esteve compreendido na grande sesmaria de cinquenta léguas em quadro, há muitos anos abandonada, que fora objeto de arrematação em Praça pelo Visconde de Itapicuru, na vila de Nossa Senhora do Rosário do Porto de Cachoeira. É tradição corrente que a primeira penetração ali data do início do chamado ciclo da mineração do ouro, quando a riqueza das minas levantava o ânimo colonizador; exploradores do recôncavo, quando se dirigiam para Jacobina à procura das minas de Robério Dias, penetraram em “Várzea da Roça”.

No entanto, coube a Severino Gomes de Oliveira fundar no ano de 1807, no local em que se acha a sede do município, a fazenda a que deu o nome de “Santa Rosa de Cima”. Em 1822, Joaquim Alves Belas e sua esposa erigiram uma capela dedicada a Nossa Senhora das Dores, quando a povoação já era chamada “Monte Alegre”. Pela lei provincial nº 67, de lº de junho de 1838, foi à capela, que era vinculada à freguesia de “Sant’Ana do Camisão” elevada à categoria de freguesia de “Nossa Senhora das Dores de Monte Alegre”, passando a fazer parte do termo da vila de Jacobina.

A sua extensão territorial compreendia, em face do diploma legal estabelecido com a citada Lei 67, uma superfície de dezesseis léguas de Norte a Sul, e vinte de Leste a Oeste, terminando ao Sul com a fazenda de São Gonçalo, seguindo deste em direção ao Norte a extremar no Riacho do Ouro, onde conflui com o Rio Jacuípe e descendo por este até os limites da freguesia de São José das Itapororocas, na Fazenda Cachoeira, e daí, procurando a estrada de Morro do Chapéu, em direção a dita Fazenda São Gonçalo ficando sem limite determinado daí em diante por começar aí a mata inculta e daninha do Orobó.

O distrito, com o nome de Monte Alegre foi criado pela Lei provincial nº, de lº de junho de 1838, com os mesmos limites da Freguesia.

Foi o arraial de Nossa Senhora das Dores de Monte Alegre elevado à categoria de Vila e de Município pela Lei provincial nº 669, de 3l de dezembro de l857, desmembrado de Jacobina e formado pelas freguesias de Nossa Senhora das Dores de Monte Alegre, Mundo Novo, e Gavião. A instalação do Município ocorreu a 11 de janeiro de l862.

Pela Lei provincial nº 933, de 7 de maio de 1864, perdeu o município a freguesia de Mundo Novo, que passou a pertencer a Morro do Chapéu, ficando constituído somente pelas freguesias de Monte alegre e Gavião. Esta última, em conseqüência da Lei provincial nº 1 823, de 1º de agosto de 1878, foi desmembrada de Monte Alegre e passou a fazer parte do município de Riachão do Jacuípe, voltando depois a pertencer novamente a Monte Alegre pela Resolução provincial nº 2 111, de 23 de agosto de 1880, após ter pertencido a Morro do Chapéu. Em 1890, pelo Ato estadual de 1º de março, foi desmembrado de Monte Alegre e município de Mundo Novo.

Foi a vila de Monte Alegre elevada a categoria de cidade por força da Lei estadual nº 196 de 5 de agosto de 1897. Na divisão administrativa do Brasil referente a 1911, o município se compõe unicamente do distrito deste nome.

Pela lei l 672, de 30 de agosto de l923, foi desmembrado deste Município em favor de Baixa Grande o arraial de Itatepe, que provocou protesto de Monte Alegre. Por força do Decreto estadual nº 7 479, de 8 de julho de l931, o território do município de Baixa Grande foi incorporado ao de Monte Alegre, que na divisão administrativa correspondente ao ano de l933, compreende ainda somente o distrito-sede, situação que permanece inalterada até l943. Foi o município de Baixa Grande restaurado pelo Decreto estadual nº 8 453, de 3l de maio de l933. Pelo Decreto-lei estadual nº l4l, de 3l de dezembro de l943, a denominação de Monte Alegre foi mudada para Mairi.

Nos quinquênios seguintes até o de 1954-1958, fixado pela Lei 628, de 3l de dezembro de l953, nenhuma alteração ocorreu no quadro territorial do Município que permanece formado de um distrito único – o de Mairi.

Principais manifestações culturais:

Folia de reis Carnaval

Peregrinação ao Monte da Santa Cruz (Semana Santa)
São João
São Pedro
Festa do Milho
Festa da Padroeira

Patrimônio Cultural (Material e Imaterial):
Monte da Santa Cruz
Igreja Matriz
Igreja do Bomfim

Fontes: Pensar Filmes e IBGE

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